
A segunda-feira será dia de começar a contar os prejuízos da tempestade tropical Harvey, que atingiu a cidade de Houston, no Texas, no fim de semana. O Harvey era esperado como um furacão, mas perdeu força. Ainda assim, é o mais potente evento climático a atingir os Estados Unidos desde o furacão Katrina, que assolou Nova Orleans em 2005.
No sábado, Trump afirmou que evitará cometer os erros de George W. Bush na resposta ao Katrina, quando sua resposta foi considerada tardia por analistas e moradores. Trump declarou estado de desastre no Texas, o que permite que ele envie recurso e ajuda federal. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos declarou emergência sanitária no Texas e pediu que clínicas e hospitais atendam idosos e pessoas de baixa renda.
O governador do Texas, Greg Abott, afirmou à rede Fox News que “a situação é grave, e vai piorar”. A região de Houston recebeu mais de 60 centímetros de chuva nas últimas 24 horas, e entre 38 e 63 centímetros ainda devem cair até quinta-feira. As ruas da cidade estão alagadas, postes foram arrancados e o aeroporto está fechado. Duas pessoas morreram e 1.800 estão em abrigo. O Katrina, em 2005, deixou 1.800 mortos.
Mas a conta financeira no Texas tende a ser relevante em virtude da produção de petróleo. O litoral do estado concentra um terço das refinarias de petróleo do país e 20% da produção. No sábado, 112 plataformas foram evacuadas, o que representa 24,5% da produção diária de petróleo e 26% da de gás nos Estados Unidos.
Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/harvey-a-tempestade-que-desafia-houston-e-trump/